terça-feira, 26 de agosto de 2008

ENTREVISTA: CEL. USTRA E GEN. VALMIR AZEVEDO - PROGRAMA 'E AÍ?' (TV GÊNESIS)

ENTREVISTA: CEL. USTRA E GEN. VALMIR AZEVEDO - PROGRAMA 'E AÍ?' (TV GÊNESIS)

Entrevista na Rede Gênesis (NET - canal 26), dia 25 de agosto, às 19h30 minutos, com reprise às 2 horas da manhã. O programa será transmitido, também, pela Rede Gospel, no sábado, às 16h30; pela Rede Super, também no sábado, às 16:00 horas e pela TV BANDEIRANTES, no domingo, dia 31 de agosto, às 09:00 horas.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

FIGURA DO IMORTAIS GUERREIROS COM LINK


REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO - RUBÉOLA


Vacinas de aborto: a verdade escondida

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N.º 3321, DE 2008


(Do Sr. Miguel Martini)


Solicita informações ao Sr. Ministro de Estado

da Saúde sobre campanha de vacinação.


Senhor Presidente,


Com fundamento no art. 50, § 2°, da Constituição Federal, e nos arts. 115 e 116 do Regimento Interno e ouvida a Mesa, requer sejam solicitadas as seguintes informações ao Sr. Ministro da Saúde:


1. O número de ocorrências de rubéola nos últimos anos;

2. Quanto custou a campanha de vacinação?;

3. Qual é a previsão de cobertura da campanha?;

4. Qual é o motivo de algumas regiões terem público-alvo e idades diferentes de outras regiões?;

5. Qual é a procedência e nome dos laboratórios que forneram as vacinas?;

6. Se o objetivo e realmente é eliminar a rubéola erradicar a doença, então por que vacinar quem já foi vacinado?;

7. Se foi realizado algum exame para detectar a presença do hormônio gonadotrofina coriônica? ;

8. Enviar a listagem dos contratos celebrados entre o laboratório vencedor e o Ministério da Saúde, indicando os respectivos valores, objeto e localização.


JUSTIFICAÇÃO


As informações que ora requeremos são de fundamental importância para o desempenho de nossas atribuições constitucionais de acompanhamento das ações do Poder Executivo.Na Argentina foi confirmada a presença do hormônio esterelizante nas vacinas contra rubéola.


Na Argentina, a Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de Buenos Aires confirmou a presença do hormônio gonadotrofina coriônica em vacinas contra rubéola distribuídas pelo Ministério da Saúde daquele país:http://www.diario7.com.ar/nota_completa.php?id=1536


A nota diz que a vacina, por isso, seria esterilizante. Na verdade, ela não impede que a mulher conceba, mas o desenvolvimento do corpo lúteo, de maneira a impedir a implantação do ser humano concebido no útero da mãe.


Urge a necessidade de apurar sobre a vacinação feita no Brasil. O mínimo é exigir que tais testes sejam feitos no Brasil, por instituições de pesquisa idôneas, nas vacinas distribuidas no Brasil.


Por causa de somente 17 casos de rubéola em bebês em gestação por ano, o Ministério da Saúde quer a vacinação de 70 milhões de brasileiros, mesmo em quem já teve a doença e em que já foi vacinado.


Em 2004, numa campanha estatal de vacinação em massa contra a pólio na Nigéria, um cientista constatou agentes esterilizantes nas vacinas.[http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html]Em 1995, o Supremo Tribunal Federal das Filipinas deteve uma campanha de vacinação em massa contra o tétano. A campanha, apoiada pelo UNICEF, envolvia vacinas contaminadas com o B-hCG, um hormônio que esteriliza e causa abortos espontâneos em mulheres vacinadas (http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html).


Os exemplos da Nigéria, Filipinas e Argentina mostram que vacinas contaminadas com agentes esterilizantes podem fazer parte de "inocentes" campanhas de vacinação em massa contra determinadas doenças como a rubéola. Essas vacinas são administradas sem que os vacinados tenham consciência do que lhes foi injetado. Esse fato ocorre principalmente em países do Terceiro Mundo onde a popularidade e a ampla aceitação de vacinas anti-doenças facilitam a introdução de agentes anti-fertilidade nas vacinas. Assim, campanhas de vacinação se tornam verdadeiras campanhas de controle populacional.


Então, o que está por trás de sua suposta preocupação com o risco de alguns poucos bebês pegarem rubéola? Embora o Brasil tenha uma população enorme de quase 200 milhões de habitantes, em 2007 foram registrados apenas 17 casos de defeitos congênitos em todo o Brasil provocados pela rubéola. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_rubeola140708.pdf. Esse número é muito inferior ao número de casos registrados na Inglaterra, que tem uma população muito menor do que a do Brasil. Em comparação com o Brasil, que tem 17 casos por ano, a Inglaterra tem 43. http://www.patient.co.uk/showdoc/40024887/. Além disso, os casos de rubéola - que não representam perigo de saúde pública - caíram de 30 mil em 1997 para 326 em 2005 (http://www.cives.ufrj.br/informacao/rubeola/rubeola-iv.html).


A iniciativa estatal tem a meta de vacinar 70 milhões de brasileiros e abrangerá os estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias. Nenhum brasileiro das áreas selecionadas terá direito ou a opção de isentar-se, a não ser os portadores com problemas imunológicas em gestantes. Por essa razão, apresento o requerimento para sabermos o verdadeiro alcance da campanha de vacinação.


Sala das Sessões,

em 22 de agosto de 2008.

domingo, 24 de agosto de 2008

O que está por trás da campanha “Brasil Livre da Rubéola”?

Julio Severo
12 de agosto de 2008


Por causa de somente 17 casos de rubéola em bebês em gestação por ano, ministro pró-aborto do Brasil quer a vacinação forçada de 70 milhões de brasileiros, mesmo em quem já teve a doença e em que já foi vacinado. Quais os reais interesses por trás de tal atitude?

De 9 de agosto a 12 de setembro de 2008, toda a população de homens e mulheres na faixa etária dos 12 aos 39 anos no Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte será obrigada a ser vacinada. Será a maior vacinação na história do mundo. Qual o motivo de uma vacinação tão grande contra uma doença que não é mortal nem representa risco para a vasta maioria da população do Brasil?

UNICEF, aborto, controle populacional e vacinas

A campanha “Brasil Livre da Rubéola” conta com o apoio do UNICEF, agência da ONU que tem sido acusada de fazer parte de uma agenda mundial de controle de população. Não é novidade o envolvimento da ONU e do UNICEF em iniciativas para reduzir a população mundial por meio do aborto, o controle da natalidade e até mesmo medidas de introduzir agentes esterilizantes em vacinas em massa.http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html

Entretanto, embora quase 100% da população brasileira esteja livre de sofrer quaisquer danos da rubéola, 100% da população têm um sistema reprodutivo. Essa é uma grande preocupação para os militantes pró-aborto. Em campanhas de vacinação semelhante em outros países, que as realizaram em nome de uma suposta preocupação com uma doença sem risco significativo, testes indicaram agentes esterilizantes nas vacinas. Como no caso atual da campanha “Brasil Livre da Rubéola”, o alvo eram pessoas em idade reprodutiva. Como no caso do Brasil, o UNICEF estava por trás de todas as campanhas de vacinação que envolviam vacinas contaminadas com agentes esterilizantes.

Na campanha de vacinação em massa contra a rubéola na Argentina em 2006, foi confirmada a presença de agentes esterilizantes nas vacinas. [http://www.diario7.com.ar/nota_completa.php?id=1536] O UNICEF estava por trás da campanha.

Em 2004, numa campanha estatal de vacinação em massa contra a pólio na Nigéria, um cientista constatou agentes esterilizantes nas vacinas. [http://www.lifesitenews.com/ldn/2004/mar/04031101.html] A campanha contou com o apoio do UNICEF.

Durante os anos, o UNICEF tem deixado claro que, por trás de sua suposta preocupação com as crianças, o interesse maior é o aborto e outros meios de redução da população. Nessa questão, o UNICEF é bem parecido com Temporão.

Para entender o que realmente quer o UNICEF, considere:

Em 1987, o UNICEF oficialmente apoiou “serviços de aborto de boa qualidade” na Conferência Internacional de Melhores Políticas de Saúde para as Mulheres e Crianças em Nairóbi, Quênia.

Em 1993, o UNICEF aumentou — de 2 para 5 milhões de dólares — sua contribuição para o UNFPA, órgão da ONU que vem apoiando a política da China comunista de forçar esterilização e abortos em mulheres com mais de um filho.

Em 1995, o Supremo Tribunal Federal das Filipinas deteve uma campanha de vacinação em massa contra o tétano. A campanha, apoiada pelo UNICEF, envolvia vacinas contaminadas com o B-hCG, um hormônio que esteriliza e causa abortos espontâneos em mulheres vacinadas.

Fonte: http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html

Os exemplos da Nigéria, Filipinas e Argentina mostram que vacinas contaminadas com agentes esterilizantes podem fazer parte de “inocentes” campanhas de vacinação em massa contra determinadas doenças como a rubéola. Essas vacinas são administradas sem que os vacinados tenham consciência do que lhes foi injetado. Esse fato ocorre principalmente em países do Terceiro Mundo onde a popularidade e a ampla aceitação de vacinas anti-doenças facilitam a introdução de agentes anti-fertilidade nas vacinas. Assim, campanhas de vacinação se tornam verdadeiras campanhas de controle populacional.

Programando o corpo humano para combater a reprodução

Desde a década de 1970, experimentos de controle da natalidade têm sido conduzidos em países do Terceiro Mundo. Esses experimentos eram realizados por ricos grupos de controle populacional com a finalidade de se desenvolver substâncias esterilizantes que pudessem atuar conjuntamente com a fórmula das vacinas existentes. As experiências iniciais, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da ONU, foram com vacinas contra o tétano e difteria. (Proc. Nati. Acad. Sci. USA Vol. 91, pp. 8532-8536, agosto de 1994)

O propósito declarado dos agentes anti-fertilidade é induzir esterilidade temporária fazendo com que o sistema imunológico da mãe se volte contra a gravidez. Não se sabe exatamente quantos tipos de métodos esterilizantes foram desenvolvidos por grupos de controle populacional, mas anos atrás a OMS ajudou a produzir um agente que neutraliza o hormônio humano da gravidez hCG (gonadotropina coriônica humana), um hormônio que o óvulo fertilizado produz no corpo da mulher logo após a concepção. O agente, que geralmente é atrelado às vacinas contra doenças (como tétano, difteria, rubéola, etc.), faz com que o sistema imunológico confunda o hormônio natural da gravidez como se fosse um germe de infecção. Daí, o corpo da mulher não reconhece o sinal da natureza que é hora de se preparar para a gravidez. O resultado é que o óvulo fertilizado acaba sendo rejeitado pelo corpo da mulher, ocorrendo assim um micro-aborto bem no início da gravidez.

A função dos agentes esterilizantes em vacinas contra doenças é fazer com que o sistema imunológico humano reaja contra a reprodução ou o início de uma gravidez do jeito que reage a uma infecção: combatendo e rejeitando.

Por sua interferência no funcionamento do delicado e complexo sistema imunológico e reprodutivo, os agentes anti-fertilidade nunca são inofensivos. Pode haver muitos riscos potenciais: indução de doenças no sistema imunológico e alergias, agravamento de doenças infecciosas, etc.

Há agentes anti-fertilidade nas vacinas da campanha “Brasil Livre da Rubéola”? É difícil responder, até porque quem criou esses agentes teve a clara má intenção de usá-los da forma mais indetectável e imperceptível possível. Mas o que não é segredo são os sentimentos de Temporão e UNICEF com relação à vida dos bebês em gestação.

Assim, o que temos hoje no Brasil é o presidente de um partido pró-aborto, com um ministro da saúde pró-aborto juntamente com um UNICEF pró-aborto promovendo a inocente campanha “Brasil Livre da Rubéola” ou a “Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola”.

Tudo pelo bem-estar dos bebês em gestação?

O suposto objetivo da campanha é a erradicação da rubéola e proteger bebês em gestação de contágio possível de suas mães. Quer maior motivo de riso (ou de tristeza) do que um ministro de saúde pró-aborto dizer que quer o bem-estar de bebês em gestação?

Se Temporão tivesse uma preocupação genuína com os bebês em gestação no Brasil, ele sem dúvida lançaria uma campanha para erradicar do Brasil todas as clínicas clandestinas de aborto — sem mencionar, é claro, os próprios serviços do SUS que realizam abortamentos médicos. Além disso, ele também repreenderia Lula pelo apoio, no Brasil e na ONU, que seu governo tem dado ao aborto.

Pesquisa após pesquisa indica que, muito longe de apoiar a ideologia de implantação do aborto no Brasil, a população brasileira é pró-vida. Talvez a propaganda da campanha de vacinação de José Temporão esteja apenas espelhando esse popular sentimento pró-vida brasileiro.

Entretanto, há apenas um problema. Embora a campanha de vacinação seja apresentada como medida para proteger bebês em gestação — razão suficiente para atrair todo o apoio da população que é majoritariamente pró-vida —, Temporão em nada mudou seus sentimentos para com esses bebês. Ele ainda quer a legalização do aborto no Brasil.

Então, o que está por trás de sua suposta preocupação com o risco de alguns poucos bebês pegarem rubéola? Embora o Brasil tenha uma população enorme de quase 200 milhões de habitantes, em 2007 foram registrados apenas 17 casos de defeitos congênitos em todo o Brasil provocados pela rubéola. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/nota_rubeola140708.pdf

Esse número é muito inferior ao número de casos registrados na Inglaterra, que tem uma população muito menor do que a do Brasil. Em comparação com o Brasil, que tem 17 casos por ano, a Inglaterra tem 43.

http://www.patient.co.uk/showdoc/40024887/

Além disso, os casos de rubéola — que não representam perigo de saúde pública — caíram de 30 mil em 1997 para 326 em 2005. http://www.cives.ufrj.br/informacao/rubeola/rubeola-iv.html

Onde estão as campanhas estatais para erradicar o aborto?

Considere agora que se o número de 17 bebês atingidos por rubéola é justificativa suficiente para obrigar um número elevadíssimo da população a se vacinar, então os milhares de abortos por ano não deveriam ser usados como motivo suficiente para se proibir toda propaganda e projeto pró-aborto no Brasil?

Será que as intenções de Temporão são obscuras? Aborto, segundo a ideologia dos engenheiros sociais, é uma medida social para reduzir a população mundial. Daí, o interesse de Temporão na legalização do aborto tem — debaixo de todo o confete de “preocupação com questões de saúde pública” — a marca registrada e óbvia de interesses internacionais que querem reduzir a população brasileira. Para essa finalidade, vale qualquer justificativa, por mais fictícia que seja.

Parece loucura. Um ministro pró-aborto em nome do bem-estar de alguns poucos bebês em gestação forçando uma vacinação em massa, enquanto em nome de um direito ao aborto ele quer sacrificar centenas de milhares de bebês ao aborto. Faz sentido?

Mistérios, mistérios e mais mistérios

O que está então por trás da campanha “Brasil Livre da Rubéola”? Há boas intenções na “Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola”?

A iniciativa estatal tem a meta de vacinar 70 milhões de brasileiros e abrangerá os estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias. Nenhum brasileiro das áreas selecionadas terá direito ou a opção de isentar-se, a não ser os aidéticos e pessoas com problemas imunológicos.

Embora seja perda de tempo esperar que o Ministro da Saúde decida aparecer em público para revelar suas reais intenções, é possível obter pistas importantes através da imprensa secular, geralmente atrelada aos interesses do Estado. Vejamos então o que a imprensa está dizendo:

Eliminação da rubéola

“A campanha faz parte de uma ação preventiva para evitar a disseminação da doença. A ação está dentro do compromisso firmado pelos países das Américas durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) de eliminar até 2010 a rubéola e a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) – que pode causar aborto ou malformações no bebê”. — Patrocínio Hoje

“Além da meta de eliminação até 2.010 e dos surtos ocorridos no País, outros motivos que levaram à decisão do Ministério da Saúde pela Campanha são: a gravidade da rubéola em gestantes, com a possibilidade de abortos e natimortos e de seqüelas irreversíveis”. — Portal Novidade

“A campanha nacional, promovida pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo erradicar a rubéola até 2010 e terá início no dia 9 de agosto, estendendo-se até 12 de setembro. Em Mogi, serão vacinadas 127.719 pessoas. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

“A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola pretende vacinar aproximadamente 70 milhões de pessoas de ambos os sexos durante cinco semanas. Essa é a maior campanha de imunização
já realizada no mundo.” —
Capital News

“No Brasil, serão aproximadamente 70 milhões. Trata-se da maior campanha de imunização já realizada no mundo”. — Portal Novidade

“O Ministério da Saúde (MS) está preparando uma campanha inédita e de grande dimensão que começa no dia 9 de agosto. A Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola pretende vacinar aproximadamente 70 milhões de pessoas de ambos os sexos durante cinco semanas. Essa é a maior campanha de imunização já realizada no mundo”. — Diário da Serra

Embora a vacinação seja obrigatória, para efeito de propaganda e para não deixar a população assustada, a campanha, segundo o Portal Novidade, terá “um enfoque da vacinação da família”. Será então uma campanha supostamente para o bem-estar das famílias e dos bebês em gestação. Quer propaganda mais linda que essa?

Em que lugares a campanha governamental forçará os cidadãos à vacinação?

“Estão sendo planejadas estratégias como vacinação em trânsito e em lugares de alta concentração de pessoas; na população institucionalizada; pós-parto e pós-aborto; entre outras”. — Portal Novidade

Quem será obrigado a tomar as vacinas?

“A vacina deve ser tomada por todas as pessoas de 20 a 39 anos, mesmo as que receberam recentemente imunização contra a doença”. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

“Todos os cidadãos nestas idades, independente de terem tomado doses anteriormente ou de terem tido ou não a doença, devem tomar a dose.” — Portal Novidade

“É importante ressaltar a importância da vacinação em massa das pessoas entre 12 e 39 anos, mesmo que já tenham sido vacinados anteriormente, tanto na fase adulta quanto na infância”. — Só Notícias

A rubéola é tão mortal e perigosa assim para justificar a vacinação compulsória de 70 milhões de brasileiros?

“A rubéola em si não é considerada perigosa para os adultos”. — Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes

“[A rubéola] não apresenta grandes riscos para o indivíduo, sendo a grande preocupação com as mulheres em idade fértil (até os 49 anos) que não tiveram a doença ou que nunca tomaram nenhuma dose da vacina e que devem ser vacinadas antes de engravidar. Nas mulheres não-imunizadas a aplicação é feita até os 49 anos e, nos homens, até 39 anos de idade na rotina”. — O Estadão Matogrossense

Dúvidas:

Se o objetivo da campanha é realmente eliminar a rubéola, então por que vacinar quem já foi vacinado? Por que obrigar a vacinação de quem já teve a doença? É fato mais que comprovado que a pessoa que já teve rubéola nunca mais a terá. Mesmo assim, o governo insiste em forçar a vacinação de todos, mesmo dos que já tiveram rubéola no passado.

Mais dúvidas:

Apesar de a rubéola não representar sério risco de saúde para a população, o governo Lula, com seu ministro pró-aborto da saúde, está investindo milhões de nosso bolso para pagar às poderosas empresas farmacêuticas, que muito lucram com campanhas de vacinação. Como explicar o Brasil ter a maior vacinação do mundo (e também provavelmente a vacinação mais cara do mundo) para combater uma doença que não é séria, enquanto pacientes morrem diariamente nos hospitais públicos por falta de medicamentos e equipamentos adequados? Pacientes morrem até por falta de vaga em UTI, porque não há recursos.

http://www.camacarifatosefotos.com.br/cff_fatos.php?cod_fato=8172

Questionamento:

A população alvo da vacinação são mulheres de 12 a 49 anos e homens de 12 a 39 anos. Essa faixa etária é o que se define como idade reprodutiva.

Se 100% da população fosse atingida por uma doença séria e fatal, talvez fosse justificável uma vacinação em massa. Mas a rubéola não é séria nem fatal na vasta maioria dos casos. Na vasta maioria dos casos, essa vacina será inútil, pois a vasta maioria da população não tem problemas com a rubéola. Além disso, 17 bebês em gestação afetados por ano justificam tamanha campanha? Uma preocupação genuína pelos bebês em gestação deveria fazer com que o governo lançasse, em vez de uma desnecessária campanha “Brasil Livre da Rubéola”, uma campanha necessária “Brasil Livre do Aborto”.

Controlando através de mentiras

Quando um Estado controlador precisa levar a população a aceitar suas imposições, a propaganda usual é que é para o bem dos cidadãos. As piores intenções são acobertadas pelas máscaras mais atraentes e agradáveis. É nesse sentido que, para “salvar” as mulheres que morrem em clínicas clandestinas de aborto, os cidadãos são convencidos de que a legalização do aborto é benéfica para todos.

É nesse sentido que, para dar auto-estima a quem fez a opção homossexual, o governo usa o dinheiro do povo para realizar nos hospitais públicos caras cirurgias de troca de sexo, enquanto cirurgias menos caras para salvar vidas perdem na prioridade, por causa de interesses politicamente corretos. Nos hospitais públicos, onde os recursos são escassos até para necessidades urgentes, vidas são literalmente sacrificadas para que homossexuais possam realizar seus desejos. Como disse o escritor Diogo Costa, cada sonho transexual de mudança de sexo custa o pesadelo de um paciente entre a vida e a morte. Quando o assunto é aborto e cirurgia de troca de sexo, ninguém melhor (ou pior) para entrar em cena do que o Ministro da Saúde José Temporão.

Aborto e contracepção são o primeiro item na lista de objetivos dos controlistas — indivíduos e instituições dedicados a promover a redução da população mundial. Para levar a população mundial a apoiar políticas pró-aborto, os controlistas apelam para a propaganda da explosão populacional e outras estórias de horror. Tudo é válido para se controlar e reduzir a fertilidade humana, até mesmo a promoção do homossexualismo. Do contrário, num país onde o sistema da saúde é um caos, como explicar tantos gastos em cirurgias desnecessárias cujo único objetivo é tentar dar auto-estima a quem pratica o homossexualismo? Pela própria natureza, o homossexualismo é infértil, sendo o sexo “ideal” para alcançar o objetivo da redução da população mundial.

Se aborto, contracepção e homossexualismo têm tudo a ver com controle de população, então evidentemente o Brasil tem um governo de orientação controlista. Um governo controlista usará qualquer meio — por mais benéfico que pareça — para diminuir a fertilidade de sua população.

Vivemos num mundo de ilusórias boas intenções. O diabo se disfarça de anjo de luz e promete o paraíso na terra. Em troca de falsas promessas, ele leva almas à destruição.

Nas campanhas de vacinação em massa na Argentina, Nigéria, Filipinas e outros países, o UNICEF mostrou que sabe aliar as piores intenções com as aparências mais angelicais. No Brasil, temos o compromisso de Temporão de que a campanha de vacinação em massa é apenas para proteger bebês e ajudar as famílias.

Não sei quantas justificativas inocentes e outros coelhos estranhos o UNICEF e Temporão conseguem tirar da cartola. Só sei que é arriscado participar de um espetáculo que pode prejudicar a fertilidade de homens e mulheres que vêem filhos como bênçãos, não como seres descartáveis.

Fonte: http://www.juliosevero.com/

Para mais informações sobre vacinas, siga este link: http://escolaemcasa.blogspot.com/2005/09/informaes-sobre-vacinas-infantis.html

Versão em inglês deste artigo: What is behind the campaign “Brazil Free of Rubella”?

HLI Report on Sterilizing Vaccines

http://educate-yourself.org/vcd/vcdvaccineslacedwithbirthcontrol.shtml

UNICEF's Other Agendas Popular Children's Aid Agency at Odds With Conservative Religious Groups for Embracing Politically Correct U.N. Viewpoints

http://www.lifesitenews.com/ldn/2002/oct/021030a.html

LifeSiteNews
http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/aug/08081407.html

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Montagem da página do site Brasil Escola sobre o Contra Golpe de 1964 e sobre os governos militares.



Golpe Militar


A Ditadura Militar foi o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985 e caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão àqueles que eram opostos ao regime militar. Desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o Brasil vivia uma crise política. O vice de Jânio, João Goulart, assumiu a presidência num clima político tenso. Seu governo foi marcado pela abertura às organizações sociais.

Estudantes, organizações populares e trabalhadores ganharam espaço no cenário político brasileiro, preocupando as classes conservadoras como empresários, banqueiros, a Igreja Católica, militares e a classe média. Junto com as classes conservadoras e em virtude da Guerra Fria, os EUA temiam que o Brasil se voltasse para o lado comunista.

Os partidos que se opunham a Jango (João Goulart) como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD) o acusavam de estar planejando um golpe esquerdista e de ser o responsável pelos problemas que o Brasil enfrentava na época. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realizou um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defendeu as Reformas de Base e prometeu mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.

Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizaram um protesto que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. A crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saíram às ruas. Evitando uma guerra civil, Jango deixou o país refugiando-se no Uruguai. Os militares finalmente tomaram o poder.

Logo após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o AI-1 dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que tivesse atentado contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública e determinava eleições indiretas para a presidência da República. Durante o regime militar houve um fortalecimento do poder central, especialmente do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.

A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram extintas ou sofreram intervenções do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram submetidos à censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes modificações na economia do Brasil: de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e de endividamento externo.

Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola

Castello Branco

O governo de Castello Branco (dir.) garantiu a consolidação do regime militar. Logo após a queda de João Goulart, os militares envolvidos na instituição do novo regime indicaram o nome do marechal Castello Branco. Antes disso, a formulação do regime totalitário contou com a oposição de grupos políticos contrários a instituição da ditadura no Brasil. Dentro dos próprios setores da direita havia personalidades políticas que defendiam um curto prazo de tomada do poder, sendo logo seguido por eleições democráticas.

A Junta Militar, que assumiu o governo provisoriamente, era composta pelo general Artur da Costa e Silva, o almirante Augusto Rademaker e o brigadeiro Francisco Correia de Melo. A primeira medida tomada pelo grupo militar foi a decretação do Ato Institucional nº 1. (AI – 1). Em seu texto estava prevista a realização de eleições para outubro de 1965. No entanto, essa mesma Junta contrariou seu decreto impondo a indicação de Castello Branco.

Entre outras medidas, o novo governo estabeleceu a nacionalização do setor petrolífero, a proibição da desapropriação de terras, a cassação dos direitos políticos de alguns parlamentares e ex-presidentes, o rompimento das relações com Cuba e a investigação contra os opositores ao governo. Os quadros ministeriais de Castello Branco foram compostos por antigas figuras políticas do UDN e do PSD, e dos pensadores da Escola Superior de Guerra, também conhecido como “grupo da Sorbonne”. Os movimentos estudantis e a União Nacional dos Estudantes (vistos como uma ameaça ao regime militar) foram colocados na ilegalidade. Os centros de ensino superior do país passaram a ser constantemente vistoriados por autoridades do regime militar. Em 1965, o Ministério da Educação e Cultura estabeleceu a reformulação das grades curriculares no ensino médio e superior. Os estudantes não teriam mais direito de participação nas questões administrativas nas faculdades.

Os trabalhadores também sofreram grande pressão do governo de Castello Branco com a intervenção militar em diversos sindicatos. Na zona rural, a ascendente Liga Camponesa, liderada por Francisco Julião, foi colocada na ilegalidade. Os meios de comunicação ainda tinham uma autonomia relativa. Nos jornais ainda saíam algumas notícias denunciando as prisões arbitrárias e a prática de tortura. No entanto, essa liberdade refletiva dos meios de comunicação logo foi cerceada.

A luta contra a desordem que justificava a intervenção militar logo sofreu outras frentes de oposição. No ano de 1966, os partidos contrários à ditadura conseguiram eleger governadores no Rio de Janeiro e Minas Gerais. A potencial oposição política forçou a imposição do Ato Institucional nº 2. De acordo com essa medida, todos os partidos foram postos na ilegalidade, restando apenas duas novas legendas: o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o ARENA (Aliança Renovadora Nacional).

A população brasileira logo reagiu contra as arbitrariedades dos militares. Várias passeatas, manifestações e mobilizações estudantis tomavam as ruas exigindo o fim da ditadura. Em resposta, os militares colocavam os seus soldados para responder violentamente aos protestos. Logo em seguida, novos atos institucionais seriam decretados com o objetivo de refrear as vias de oposição institucional e popular. Em janeiro de 1966, o Ato Institucional nº 3 estabelecia a eleição indireta para a escolha dos governadores estaduais. Os prefeitos dos grandes centros urbanos só poderiam chegar ao poder através da nomeação dos governadores. Além disso, o regime militar poderia decretar Estado de Sítio sem a aprovação prévia do Congresso Nacional. Dessa forma, o Poder Executivo Federal ganhava amplos poderes de atuação política.

No plano econômico os militares preocuparam em combater o galopante processo inflacionário que, na época, atingia os 100% anuais. Dessa forma, o regime ditatorial apoiou a abertura da economia para que empresas estrangeiras reaquecessem o setor produtivo brasileiro. Além disso, o funcionalismo público, o salário mínimo e as linhas de crédito foram imediatamente controlados ou reduzidos. Ao fim do mandato de Castello Branco, uma nova carta constitucional foi redigida para o país. Nela o princípio federalista, que conferia autonomia aos poderes estaduais, foi nitidamente enfraquecido. As novas Leis de Imprensa e Segurança Nacional censuravam as liberdades democráticas sobre o pretexto de controlar os “inimigos internos” da nação. A escolha do presidente ficava a cargo do Congresso Nacional, que cooptados pela pressão dos militares elegia os candidatos de seu interesse.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Costa Silva

A condição de militar mais antigo entre os oficiais que derrubaram João Goulart permitiu ao marechal Costa e Silva assumir o Ministério da Guerra, depois do movimento de 31 de março de 1964, e reivindicar, mais tarde, a presidência da república. Artur da Costa e Silva nasceu em Taquari RS, em 3 de outubro de 1902. Aluno brilhante do Colégio Militar de Porto Alegre, transferiu-se, em 1918, para a Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro.

Aspirante em 1921, foi promovido a segundo-tenente em 1922, quando tomou parte na tentativa de levante do 1o Regimento de Infantaria da Vila Militar, em 5 de julho. Participou das revoluções de 1922 e 1930 e, como capitão, comandou uma companhia durante a revolução de 1932. Foi adido militar na Argentina e chegou ao generalato em 1952.

Após a derrubada do presidente João Goulart, chefiou o comando supremo da revolução, integrado também pelo almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, representante da Marinha, e pelo brigadeiro Francisco Correia de Melo, da Aeronáutica. Nesse período, promoveu a edição, em 9 de abril de 1964, do Ato Institucional no 1, que suspendeu a vigência da constituição, alterou o processo de elaboração legislativa e autorizou o comando da revolução a aplicar punições sumárias ao longo de três meses. Ocorreram, então, afastamentos nas fileiras das forças armadas e dos partidos políticos, cassando-se mandatos e suspendendo-se direitos políticos por dez anos de antigos presidentes, de governadores, de membros do Congresso, das assembléias e câmaras municipais, além de outras pessoas.

Durante o governo Castelo Branco, Costa e Silva ocupou o Ministério da Guerra até a homologação de sua candidatura à presidência da república, em julho de 1966. Foi presidente de 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969. Adotou uma política econômico-financeira menos rígida que a do governo anterior, com a abertura de créditos a empresas, taxa flexível de câmbio para estimular o comércio exterior e reexame da política salarial. Tudo isso redundou na ativação da economia, ameaçada de recesso após três anos de esforço antiinflacionário. O Plano Nacional de Comunicações modernizou essa área, e a política de transportes foi dinamizada com a abertura e pavimentação de novas estradas, o início da construção da ponte Rio - Niterói e os primeiros estudos para aproveitamento das vias fluviais.

Em seu mandato o setor da educação foi fonte de inquietação estudantil, notadamente no Rio de Janeiro. A situação política agravou-se a partir de agosto, quando, às vésperas do dia da independência, o deputado Márcio Moreira Alves, da tribuna da Câmara dos Deputados, concitou o país a não se solidarizar com as comemorações. O marechal Costa e Silva pediu licença à Câmara para processar o deputado. Negada esta, o governo tomou uma série de medidas restritivas, que culminaram com a outorga, a 13 de dezembro de 1968, do Ato Institucional no 5, que colocou o Congresso em recesso e atribuiu ao executivo poderes mais amplos, entre eles o de governar mediante decretos.

Posteriormente, Costa e Silva procurou um ponto de equilíbrio. Encomendou ao vice-presidente Pedro Aleixo a elaboração de uma emenda constitucional que permitisse reabrir o Congresso.

Concordou-se que o presidente publicaria o projeto definitivo no dia 30 de agosto, enviando-o ao Congresso, que se reuniria a 8 de setembro. O AI-5 perderia assim sua razão de ser no dia 7 de setembro de 1969, mas, a 26 de agosto, o marechal manifestou os primeiros sintomas de uma trombose cerebral, e no dia 31 os ministros militares - Rademaker, da Marinha; general Aurélio Lira Tavares, do Exército; e brigadeiro Márcio de Sousa e Melo, da Aeronáutica - comunicaram a Pedro Aleixo que não havia condições para lhe entregar o governo. Organizados em junta militar, sob a presidência de Rademaker, os três ministros assumiram o poder, exercendo-o até 31 de outubro, quando o passaram ao general Emílio Garrastazu Médici. O marechal Costa e Silva faleceu no palácio das Laranjeiras, Rio de Janeiro, em 17 de dezembro de 1969.

General Médici

Governo Médici: A euforia de um país "campeão" que vivia o auge da opressão ditatorial.

No fim de 1969, o alarmante estado de saúde do então presidente Costa e Silva levou os membros do regime militar a declararem a vacância nos cargos de presidente e vice-presidente do Brasil. Entre os membros do oficialato mais cotados para assumir o cargo em aberto, destacava-se o general Albuquerque Lima, uma das mais proeminentes figuras entre os oficiais mais jovens do Exército. No entanto, os grupos mais ligados à chamada “linha dura” acabaram aprovando o nome de Emílio Garrastazu Médici.

No governo Médici, observamos o auge da ação dos instrumentos de repressão e tortura instalados a partir de 1968. Os famosos “porões da ditadura” ganhavam o aval do Estado para promover a tortura e o assassinato no interior de delegacias e presídios. A guerrilha, que usou de violência contra o regime, foi seriamente abalada com o assassinato de Carlos Lamarca e Carlos Marighella. A Guerrilha do Araguaia, findada em 1975, foi uma das poucas atividades de oposição clandestina a resistir.

A repressão aos órgãos de imprensa foi intensa, impossibilitando a denúncia das arbitrariedades que se espalhavam pelo país. Ao mesmo tempo, no governo de Médici observamos o uso massivo dos meios de comunicação para instituir uma visão positiva sobre o Governo Militar. A campanha publicitária oficial espalhava adesivos e cartazes defendendo o ufanismo nacionalista. Palavras de ordem e cooperação como “Brasil, Ame ou deixe-o” integravam o discurso político da época.

A eficiência desta propaganda foi alcançada graças a um conjunto de medidas econômicas instituídas pelo Ministro Delfim Neto. Influenciado por uma perspectiva econômica de natureza produtivista, Delfim Neto incentivou o reaquecimento das atividades econômicas sem o repasse destas riquezas à sociedade. Conforme ele mesmo dizia, era preciso fazer o bolo crescer antes de ser repartido. Em curto prazo, seu plano de ação se traduziu em índices de crescimento superiores a 10% por cento ao ano.

O chamado “milagre econômico” foi marcado pela realização de grandes obras da iniciativa pública. Obras de porte faraônico como a rodovia Transamazônica, a ponte Rio-Niterói e Usina Hidrelétrica de Itaipu passavam a impressão de um país que se modernizava a passos largos. Entretanto, a euforia desenvolvimentista era custeada por meio de enormes quantidades de dinheiro obtidas por meio de empréstimos que alcançaram a cifra dos 10 bilhões de dólares.

A participação do Estado na economia ampliou-se significativamente com a criação de aproximadamente trezentas empresas estatais entre os anos de 1974 e 1979. Diversas agências de ação política organizavam o desenvolvimento dos setores econômico e social. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) e o Plano de Integração Social (PIS) formavam alguns dos “braços” da ação política dos militares.

A expansão do setor industrial, viabilizada por meio da expansão do crédito, a manutenção dos índices salariais e a repressão política, incitou uma explosão consumista entre os setores médios da população. A obtenção de uma casa própria financiada, a compra de um carro e as compras no shopping começou a formar os principais “sonhos de consumo” da classe média.

Entretanto, “o milagre” esvaiu com a mesma velocidade que empolgou. No ano de 1973, uma crise internacional do petróleo escancarou as fraquezas da nossa economia dando fim a toda empolgação. Na época, o Brasil importava mais da metade dos combustíveis que produzia e, por isso, não resistiu ao impacto causado pela alta nos preços do petróleo. Em pouco tempo, a dívida externa e a onda inflacionária acabou com os sucessos do regime.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Ernesto Geisel

Governo Geisel: os primeiros sinais de abertura política e a crise da ditadura.

O Governo de Ernesto Geisel foi marcado pela necessidade de se administrar o avanço das oposições legais frente os sinais de crise da ditadura. O processo de eleição do novo presidente foi marcado por eleições indiretas onde o MDB lançou os nomes de Ulysses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho enquanto “concorrentes” do candidato do ARENA. Mesmo sabendo que não chegariam ao poder, a chapa do MDB correu em campanha denunciado as falhas do regime militar e a opressão do sistema. Em face aos problemas enfrentados naquela época, o governo Geisel convocou Mario Henrique Simonsen para assumir o Ministério da Fazenda. Anunciado o II Plano Nacional de Desenvolvimento (II-PND), o governo buscava conciliar a retomada do crescimento econômico com a contenção da onda inflacionária. Dando prioridade ao desenvolvimento de bens de capital, o novo governo investiu principalmente nas empresas estatais.

Entretanto, as reformas não repercutiam o efeito esperado, pois a economia nacional não tinha condições próprias para se recuperar de seus problemas. Assim como o Brasil sofreu os efeitos da crise do petróleo, as grandes potências econômicas também passavam por um momento de retração generalizada. Em meio a uma economia enfraquecida, os setores de oposição política oficial ganhavam maior força de atuação política.

A busca por reformas foi sentida nas eleições parlamentares de 1974, onde mais de 40% das cadeiras do Congresso Nacional foram ocupadas por integrantes do MDB. Os militares da chamada “linha dura” começaram a perceber a desaprovação popular frente o regime. Em contrapartida, outros integrantes do regime defendiam a necessidade de flexibilização que pudesse dar maior longevidade ao governo militar. O contexto marcado por contradições acabou incitando os setores mais radicais do regime a cometerem atos de extremo autoritarismo. Em outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado nos corredores do II Exército de São Paulo. Segundo as fontes oficiais, o jornalista teria se matado na prisão. No entanto, as fotos do incidente estranhamente mostravam seu pescoço amarrado a um lençol e com os pés ao chão.

O episódio acabou dando forças para que diversas entidades representativas se unissem em torno de duas grandes reivindicações: a anistia aos presos políticos e a realização de uma nova Constituinte. Entre as entidades que encabeçaram essas lutas se destacavam a Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação Brasileira para o Progresso da Ciência, a Associação Brasileira de Imprensa, Comitê Brasileiro pela Anistia, as Comunidades Eclesiais de Base e a União dos Estudantes do Brasil.

Projetando uma ampliação da representação política dos setores de oposição, o Governo Geisel lançou, em 1977, o chamado pacote de abril. Esse pacote promoveu uma desarticulação política sustentada pelas premissas estabelecidas pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5). O Congresso Nacional foi fechado, ao mesmo tempo, o sistema judiciário e a legislação foram alterados. As campanhas eleitorais foram restritas, o mandato presidencial passou para seis anos e as leis seriam aprovadas por maioria simples.

Com o isso, a ditadura conseguiu garantir uma maioria de integrantes políticos favoráveis à situação. Reafirmando seu projeto de reabertura política “lenta e gradual”, o general Geisel afastou os radicais do governo para abrir portas à eleição de João Batista Figueiredo. Ao fim de seu mandato, Ernesto Geisel tomou uma última atitude que representou bem o tom conservador de sua abertura política: revogou o AI-5 e, logo em seguida, deu ao próximo presidente o direito de decretar Estado de Sítio a qualquer momento.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Governo Figueiredo

O governo Figueiredo marcou a saída dos militares do poder.

O governo do general Figueiredo foi marcado por uma enorme crise econômica e o processo de reabertura política do país. Uma das principais medidas tomadas por esse novo governo foi abolir o sistema bipartidário e realizar a anistia política dos militares e perseguidos políticos. Inicialmente, o projeto de anistia não iria beneficiar todos envolvidos com crimes políticos, no entanto, o projeto de lei sofreu alterações que perdoava todos os acusados de praticar tortura e devolvia direitos políticos plenos aos exilados.

Uma grande reforma estabeleceu a criação de diversos partidos políticos. O ARENA, partido dos militares, transformou-se no Partido Democrático Social (PDS) e abrigava os conservadores e beneficiários da ditadura. O MDB, que realizava a tímida oposição durante a linha dura, transformou-se em Partido do Movimento Democrático brasileiro (PMDB). Novos partidos também apareceram: Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido dos Trabalhadores e Partido Popular.

Esse processo de reorganização do cenário político brasileiro não era bem visto por toda a população. Os partidários do regime militar realizaram alguns atentados contra manifestações públicas e contra a abertura política. O maior desses incidentes aconteceu em uma festa do dia do Trabalhador que ocorria no RioCentro. Um militar morreu durante a explosão de uma bomba que seria supostamente plantada no palco do comício que acontecia durante a festa.

Na área econômica, o governo Figueiredo sofria com as mazelas econômicas geradas pelo fim do “milagre econômico”. Delfim Neto foi mais uma vez convocado para assumir o cargo de ministro da Fazenda. Para superar as mazelas econômicas herdadas, o novo ministro lançou o “III Plano Nacional de Desenvolvimento”. O pacote econômico acabou não surtindo efeito, pois nesse período a recessão da economia mundial barrava a obtenção de novos empréstimos.

Em meio à crise econômica que assolava o país, diversos grupos políticos se mobilizaram em favor da aprovação da emenda “Dante de Oliveira”. Essa emenda estabelecia a realização de uma nova eleição presidencial direta para o ano de 1985. A emenda acabou não sendo aprovada e um novo plano de transição democrática acabou vigorando. Nas eleições de 1985, o processo eleitoral foi disputado por dois candidatos civis. Tancredo Neves, candidato apoiado pelos grupos democráticos, venceu o pleito.

No entanto, o novo presidente não chegou a assumir o cargo devido às complicações de um câncer no intestino que o levou à morte. Com isso, o vice-presidente, José Sarney, foi o responsável por contornar os problemas econômicos do país e garantir o retorno das liberdades democráticas. A partir de então, iniciou-se um novo período na história política do Brasil conhecido como “Nova República”.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Cópia página da Revista América Libre - para o caso de tirarem do ar

Experiencias de Poder Popular en América Latina y el Caribe

28 al 30 de octubre. Sao Paulo. Brasil

El proceso chileno con Salvador Allende y el contexto histórico
Oscar Azócar

Experiencias de lucha por la construccion de un poder popular. Caso Nicaragua
Mónica Baltodano

Las luchas populares en El Salvador
Roger Blandino

Poder popular, movimientos sociales y proyecto politico en Ecuador
Daniel Suarez

Seminario de la Revista América Libre

“Las alternativas populares y la perspectiva socialista en América Latina"

Entrevistas

“La necesidad de buscar una alternativa al neoliberalismo”
Conversando con Atilio Boron y James Cockroft sobre alternativas populares y perspectivas socialistas en América Latina (pdf)
Franck Gaudichaud

“La transformación revolucionaria, un proceso de construcción”
Conversando desde Chile con Claudia Korol sobre alternativas populares y perspectivas socialistas en América Latina (pdf)
Franck Gaudichaud



Intervenciones

Intervención de Emir Sader, director de América Libre, en el cierre del Seminario

Intervención de Claudia Korol, secretaria de redacción de América Libre, en la inauguración del Seminario

Intervención de Gladys Marín, presidenta Partido Comunista de Chile, en la inauguración del Seminario

Intervención de Elemar Cezimbra, integrante de la Coordinación Nacional del Movimiento Sin Tierra de Brasil en el cierre del Seminario

Intervención de Hebe de Bonafini, presidenta de la Asociación Madres de Plaza de Mayo, en el cierre del Seminario

Intervención de Julio Stuardo, ex intendente de Santiago durante el gobierno de la Unidad Popular, Vicerrector de la Universidad de Chile, en el cierre del Seminario

Intervención de Fernando Martínez Heredia, miembro del Consejo de Redacción de la Revista América Libre, investigador de Cuba en el cierre del Seminario

Intervención de Daniel Ortega, Secretario General del Frente Sandinista de Liberación Nacional, ex Presidente de la Nicaragua, en el cierre del Seminario

Intervención de Gladys Marín, presidenta del Partido Comunista de Chile, en el cierre del Seminario



Actividades

Maria Inés Ochoa: voz en la rivera del Mapocho al pie de la cordillera
Mario Casasùs
(Documento pdf de 188 kb)

“La sangre de los nuestros será vengada el día que el pueblo sea feliz”
Discurso de Hebe de Bonafini en la Plaza de la Constitución de Santiago de Chile, el 11 de Setiembre de 2003, en el acto de homenaje a Salvador Allende

A 30 años, Allende junto a todos los pueblos
Intervención de Gladys Marín en el Acto de Homenaje a Salvador Allende realizado en la Plaza de la Constitución, el 11 de septiembre de 2003

“Somos socialistas con Allende”
Claudia Korol

Con Allende en las poblas
Claudia Korol

El seminario en las poblaciones

Visita a la población Recabarren
Palabras de Roxana Longo, Patricia Agosto y Aníbal Mosquera, integrantes del equipo de Educación Popular de la Universidad de las Madres de PLaza de Mayo

A los compañeros, ¡la libertad!
Fabiana Arencibia - Claudia Korol - Liliana Daunes

Pedido de libertad a presos políticos chilenos y a presos mapuche, realizó el Seminario

Pedido de libertad para los cinco cubanos presos políticos en Estados Unidos

Pedido de libertad a ex dirigentes montoneros perseguidos en Argentina, realizó el Seminario



Mesas de trabajo

Mesa: Fuerzas Armadas, democracia y soberanía nacional

Mesa: La verdad sobre la Unidad Popular y el Golpe de Estado

Mesa: La unidad de los pueblos contra la estrategia imperialista, guerrerista, desestabilizadora y golpista de Estados Unidos

Mesa: Reforma Agraria y Soberanía Alimentaria

Mesa: Los cristianos y el socialismo

Mesa: La Educación y la Cultura bajo el Gobierno Popular



Ponencias presentadas en el Seminario

La unidad de los pueblos contra la estrategia imperialista, guerrerista, desestabilizadora y golpista de Estados Unidos
Lautaro Carmona S.

Once de septiembre de los pueblos: Chile treinta años después
James Cockcroft

El comunismo europeo y la Unidad Popular
Erhard Crome

Movimiento GLBTTTI y movimientos revolucionarios en América Latina
Jennifer Durán V.

Transformaciones de estructura y redistribución del ingreso
Hugo Fazio

Ponencia - saludo de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia-Ejército del Pueblo

Transformaciones de estructura y redistribución del Ingreso
Miguel Lawner

La izquierda en México: problemas y perspectivas
Gilberto López y Rivas

El software libre: otra herramienta de lucha ideológica
Vladimir Sebriano

Globalizar la lucha contra la barbarie imperialista
Miguel Urbano Rodrigues (pdf)



Convocatoria

En el 11 de septiembre de los pueblos latinoamericanos

¡¡ Allende vive!!

Seminario de la Revista América Libre

“Las alternativas populares y la perspectiva socialista en América Latina"

7 al 10 de septiembre
Santiago-Chile

Invitación

Pasaron 30 años del golpe de estado que derrocó al gobierno de la Unidad Popular, presidido por Salvador Allende. La dictadura pinochetista, alentada y financiada por el gobierno de EE.UU., abrió un tiempo de contrarrevoluciones en América Latina, instaurando regímenes neoliberales en todo el mundo occidental. 30 años después, el gobierno norteamericano ha lanzado una nueva guerra de conquista del mundo. La despiadada invasión genocida de Irak, anticipa nuevas agresiones contra la humanidad.

La revista América Libre, que cumple en este año sus diez años de existencia, quiere ser parte del debate que recorre a los movimientos populares que intentan levantar y articular resistencias antiimperialistas y anticapitalistas, generando redes capaces de promover nuevas batallas emancipatorias. Para ello proponemos realizar un Seminario Internacional en Chile, entre los días 7 y 10 de septiembre, en el que podamos analizar colectivamente, movimientos populares, intelectuales, militantes sociales y políticos, los desafíos del mundo actual. Proponemos analizar en este seminario, las características del imperialismo, los contenidos y formas con que ejerce su dominación, y cómo se manifiestan sus políticas genocidas; los núcleos culturales en los que se fundamenta, sus fortalezas y debilidades, la manera en que los pueblos podemos actuar para enfrentar su agresividad.

También queremos debatir, en un momento en que los movimientos populares comienzan a recuperar la iniciativa, las búsquedas que estos realizan para construir alternativas populares, los caminos de creación de poder popular, la perspectiva socialista como proyecto y como opción. Esto requiere una evaluación de las experiencias realizadas durante el siglo 20, como la Revolución Cubana, la Unidad Popular en Chile, la Revolución Sandinista en Nicaragua y las experiencias revolucionarias en el continente.

Entre los objetivos que nos proponemos se encuentran:

1) Que el 11 de Septiembre de este año sea el 11 de Septiembre de los pueblos.

2) Que el rescate de la memoria del proceso de la Unidad Popular y del ejemplo de Salvador Allende, contribuya a levantar la esperanza en la posibilidad gobiernos alternativos al neoliberalismo, fortaleciendo la perspectiva socialista en América Latina.

3) Avanzar en la coordinación internacional de la lucha antineoliberal, anticapitalista, por el socialismo, contra las guerras y las invasiones del imperialismo en todo el planeta.

El temario básico propuesto es:

1 - La estrategia del imperialismo en la década del 70 y la estrategia actual. Analizar con claridad al enemigo de los pueblos, su estrategia y los distintos planos de su política de dominación. El Plan Cóndor. El Plan Colombia. El Plan Puebla Panamá. El ALCA. La militarización de América Latina.

2 – La creación de alternativas populares en América Latina. La opción democrática y antineoliberal en América Latina La perspectiva socialista.

- Izquierda e institucionalidad.
- Gobierno y poder
- Movimiento social y política.
- Dialéctica actual entre reforma y revolución.
- Creación del bloque popular: alianzas, estrategias, programa.
- Unidad latinoamericana.

La propuesta es trabajar por las mañanas en la divulgación y debate de distintos aspectos de la experiencia de la Unidad Popular, como son: la experiencia de la Reforma Agraria, la política de nacionalización de la economía, las políticas sociales, el tema militar, la educación y la salud, el internacionalismo. También se realizarán talleres específicos como: izquierda y juventud, izquierda y derechos humanos, izquierda y sexualidad, la izquierda y los trabajadores, la izquierda y el movimiento campesino, la izquierda y la cultura. Durante el medio día habrá actividades en diversos centros populares.

Por la tarde se desarrollarán los temas:

Día 8, la política imperialista; Día 9, la creación de alternativas populares; Día 10: experiencias y perspectiva socialista. El día 7 por la mañana será el acto inaugural en Santiago, y por la tarde se realizarán actos vinculados al homenaje a Allende en las poblaciones. El 11 participaremos de las movilizaciones del pueblo chileno de conmemoración de la jornada.

Adjuntamos a esta invitación, la amplia convocatoria realizada en Chile para esta fecha.

Te pedimos que nos confirmes las posibilidades de participación anticipadamente al mail: alibre@rcc.com.ar o ical@terra.cl

Allí nos encontramos en el 11 de los pueblos. Un abrazo solidario.

Emir Sader
Director de la revista América Libre

Claudia Korol
Secretaria de Redacción

Miembros del Consejo de Redacción de la revista América Libre en Chile:
Manuel Cabieses, Gladys Marín, Tomás Moulián, Volodia Teitelboim

Organizan:
Revista América Libre
Ical (Instituto de Ciencias Alejandro Lipschutz - Chile
Cepis (Centro de Educación Popular Instituto Sedes Sapientiaie) - Brasil



Convocatoria

El próximo 11 de septiembre se cumplirán 30 años del Acto de Consecuencia del Presidente Salvador Allende, quien ofrendó su vida tras el traidor asalto a la Moneda. Su figura histórica crece con el tiempo a los ojos de los pueblos del mundo. Recordar su contribución a la creación de una sociedad más justa basada en el reconocimiento de la dignidad de los trabajadores adquiere hoy un significado de compromiso con el futuro.

No nos convoca la nostalgia del pasado sino la recuperación del legado de Allende y el movimiento popular que encabezó para impulsar la realización de una tarea aún inconclusa. Su desafío a los golpistas proclamando que “se abrirán las grandes alamedas” resuena cada vez más fuerte en nuestros oídos.

El proyecto de Allende, de profundos cambios estructurales, que representaba el anhelo ampliamente compartido por sectores de diversas inspiraciones ideológicas y políticas, fue abruptamente interrumpido, a sólo mil días de su inicio, por el golpe pinochetista, con el respaldo de la derecha y el apoyo de Nixon, Kissinger y sus acólitos, es decir por los mismos poderes que cometen genocidio y someten a los peores horrores al pueblo de Irak y amenazan al mundo entero.

Diecisiete años de dictadura y terror de Estado fueron el resultado del alzamiento militar que condujo a la muerte del Presidente Allende y de muchísimos dirigentes populares. Con impunidad torturaron, hicieron desaparecer y ejecutaron a miles de personas y cometieron crímenes y violaciones a los Derechos Humanos como no se conocieron antes en la historia de Chile.

El Movimiento Popular construyó una Resistencia creciente y diversa que puso término a la dictadura, pero que desembocó en el plebiscito de 1988, en un proceso de democratización pactada que, entre otras fallas, dejó vigente lo esencial de la Constitución de la era dictatorial y el antidemocrático sistema electoral binominal que impide la representación proporcional en el Parlamento.

A 30 años del Golpe, no se ha logrado sancionar con la correspondiente Justicia los crímenes de la dictadura, y en buena medida, se ha seguido aplicando la misma doctrina económica neoliberal, con su secuela de pobreza para millones de compatriotas.

Se hace necesario pues, rescatar el sentido histórico y los valores políticos y morales que inspiraron a Allende y a su Gobierno Popular. Acercar lo que fue ese proceso revolucionario al conocimiento de las nuevas generaciones es una obligación de quienes lo llevaron a cabo, ya que sin ello los jóvenes podrán difícilmente construir sus utopías. Aprender de sus luces y sus sombras, abrirá camino a ese otro mundo posible que demandan millones a través de toda la tierra.

Con el objeto de crear un espacio de reflexión sobre los múltiples aspectos que sugiere el hecho histórico del Gobierno Popular, y el golpe de Estado que mancilló la democracia, proponemos dar nacimiento a un Comité Nacional de Iniciativas que incluya a todos quienes se sientan representados por esa imborrable experiencia que encabezó Salvador Allende, y que es una herencia que nos debe inspirar para construir el futuro de nuestro Chile, y revertir el daño producido en la conciencia de los chilenos, rescatar el papel de avanzada jugado por los artistas e intelectuales, y realzar la vigencia de la lucha por una cultura democrática, participativa y transformadora.

Pensamos que las conmemoraciones deben tener lugar a lo largo del año, en momentos y fechas relacionadas con acontecimientos capitales del proceso vivido. En la segunda semana de Septiembre, nos preparamos, junto a otras organizaciones del país y del exterior, a realizar jornadas que trasciendan internacionalmente, tanto por su convocatoria como por la integración de organismos y personalidades de diversos países que han anunciado su presencia en seminarios, actividades político culturales masivas, de derechos humanos y otras, todas expresiones de lo que fue el Gobierno de Allende. El 11 de Septiembre próximo, una grandiosa marcha debería partir desde la Moneda, el lugar mismo donde Salvador ofrendó su vida.

Este llamamiento convoca a los chilenos como a los ciudadanos de todo el mundo a rescatar esas experiencias para construir un futuro digno para nuestros pueblos que es el mejor modo de rendir homenaje a Salvador Allende y a los miles que lucharon con él y a tantos que como él entregaron su vida en defensa de los intereses del pueblo.

Asamblea Nacional de Derechos Humanos
Sociedad de Escritores de Chile
Federación de Estudiantes de Chile
Humberto Martones, Ministro del Presidente Allende
Pedro Felipe Ramírez, Ministro del Presidente Allende
Jacques Chonchol, Ministro del Presidente Allende
José Cademartori, Ministro del Presidente Allende
Sergio Insunza, Ministro del Presidente Allende
Juan Carlos Concha, Ministro del Presidente Allende
José Oyarce Jara, Ministro del Presidente Allende
Mireya Baltra, Ministra del Presidente Allende
Arturo Jiron, Médico Personal del Presidente
Jacobo Schatan, Ministerio de Economía
Miguel Lawne,r Ministerio de Planificación
Carlos Toro, Subdirector de Investigaciones
Samuel Riquelme, Subdirector de Investigaciones
Alberto Jerez, Senador de la Unidad Popular
Luis Corvalán, Senador de la Unidad Popular
Volodia Teitelboim, Senador de la Unidad Popular
Ramón Silva Ulloa, Senador de la Unidad Popular
Víctor Contreras Tapia, Senador de la Unidad Popular
Ernesto Araneda, Senador de la Unidad Popular
Gladys Marín, Diputada y Dirigente juvenil de la Unidad Popular
Vicente Sota, Diputado de la Unidad Popular
Julio Silva Solar, Diputado de la Unidad Popular
Jorge Insunza, Diputado de la Unidad Popular
Mario Hurtado, Diputado de la Unidad Popular
Eduardo Contreras, Diputado de la Unidad Popular
Manuel Cantero, Diputado de la Unidad Popular
Eliana Aranibar, Diputada de la Unidad Popular
Armando Uribe, Embajador del Gobierno Popular en China
René Frías Ojeda, Embajador del Gobierno Popular en Costa Rica
Julio Stuardo, Intendente de Santiago
Ignacio Lagno, Alcalde de Santiago
Lautaro Videla, Asesor de Superintendencia de Educación
Carlos Donoso, Colaborador del Gobierno Popular
Hugo Díaz Oyarzún, Vicepresidente CORA
Hugo Fazio, Vicepresidente Banco Central
Leonardo Fonseca P., Vicepresidente Empresa Comercio Agrícola
Sergio González, Director proyecto UNCTAF
Patricio Palma, Director DIINCO
Alberto Gamboa, Director Diario El Clarín
Rolando Carrasco M., Director Radio Luis Emilio Recabarren

(siguen las firmas)



A 30 años de la caída de Salvador Allende y a 14 de la caída del Muro de Berlín, manifiesto mi solidaridad a todos aquellos que en Chile promueven el Seminario de Conmemoración del Gobierno de Allende.

Así como no podemos negar la importancia del Cristianismo por causa de la Inquisición, tampoco podemos perder de vista el horizonte del socialismo como futuro de la América Latina por causa del Este Europeo. Pido a Dios que la memoria de Allende nos inspire en la lucha por un continente cada vez más justo, libre y soberano.

Un abrazo fraterno

Frei Betto



Programa general

Personalidades que han confirmado su participación en el Seminario

Información sobre el seminario

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Diseño: La Haine


Programa general

Seminario internacional de la revista América Libre

“Las Alternativas populares y las Perspectivas Socialistas en América Latina”

Instituto de Ciencias Alejandro Lipschutz, ICAL, y Revista América Libre

Jueves 4

10.30 horas: Acto de firma de Convenio entre Comité 30 Años Allende Vive y Biblioteca Nacional para la creación allí del Fondo Salvador Allende. Interviene Julio Silva Solar a nombre del Comité. Sala Ercilla de la Biblioteca Nacional.

11.00 horas Ofrenda floral del Comité 30 Años - Allende Vive en homenaje a Salvador Allende en el día de su elección. Monumento Salvador Allende, Plaza Constitución.

Viernes 5

Instalación del Centro de Prensa del Seminario Internacional ICAL - Revista América Libre. Sala E. Edificio Diego Portales.

Instalación de un Punto de Información y de inscripción y acreditación de participantes en el Seminario. Espacio 4 EDP.

Funcionarán también puestos de venta de publicaciones todos los días del seminario.


Viernes 5 y Sábado 6

19.00 a 23.00 horas Recitales Estadio Nacional ($3.000 la entrada barata)

Sábado 6

11.00 horas Romería al Cementerio General, Memorial. Intervienen participantes extranjeros en el Seminario.

Domingo 7

10.30 horas Acto Inaugural del Seminario Internacional en Homenaje a Salvador Allende y a todos los combatientes por la libertad, la democracia y el socialismo y en agradecimiento a la Solidaridad Internacional. Sala 1 EDP.

Intervienen: ICAL, Revista América Libre y Comité 30 años Allende Vive. Representantes extranjeros y personalidades chilenas. Entre ellos Silvio Rodriguez, miembro del Consejo de la Revista América Libre.


13.30 horas Almuerzo

17.00 horas Inauguración del Seminario y Homenaje a Salvador Allende y todos los combatientes en 8 poblaciones de Santiago, con chilenos y extranjeros.

1. La Legua, 17.00 horas, Los Copihues 3557

2. La Victoria, 17.00 horas, 30 de Octubre con La Coruña

3. La Bandera: 17.00 horas, 4º Sector, Esperanza c/Luis Durán, JV Nº 13

4. Herminda de la Victoria

5. Luis E. Recabarren, Renca

6. Plaza Pablo Neruda de Huechuraba

7. Estación Central

8. Peñalolén

20.30 horas Actividad cultural de bienvenida en Campamento.

Lunes 8

9.00 a 13.00 horas Debates y Testimonios sobre la Unidad Popular. Salas EDP

9.00 a 11.00 horas Transformaciones de Estructura y Redistribución del Ingreso

Los cristianos en la lucha por el socialismo

11.00 a 13.00 horas Derechos Humanos antes y después del golpe de estado

La educación y la cultura bajo el Gobierno Popular

Mediodía Seminario en la Universidad de Chile, de conjunto con la Federación de estudiantes de Chile, FECH.

* Panel 1: La Unidad Popular, su verdad y su proyección histórica.

* Panel 2: La UP y la Reforma Universitaria.

* Seminario en Valparaíso. Delegación.

16.30 a 18.30 horas * La política imperialista. El ALCA y la militarización del mundo. Del Plan Cóndor al Plan Colombia

* La Verdad sobre la UP y el Golpe de Estado

19.00 a 21.00 horas *La unidad de los pueblos contra la estrategia imperialista, guerrerista, desestabilizadora y golpista de Estados Unidos.

19.00 horas Acto en la Escuela de Derecho de la Universidad de Valparaíso.

Martes 9

9.00 a 13.00 horas Debates y Testimonios sobre la Unidad Popular. Salas EDP

9.00 a 13.00 horas Trabajadores, Campesinos, Juventud, Pueblo Mapuche, Mujeres, Niños, las PYMES: grandes beneficiados (Espacio abierto)

9.00 a 11.00 horas Soberanía sobre los Recursos Naturales. El Cobre

11.00 a 13.00 horas Fuerzas Armadas, Democracia y Soberanía Nacional

La Unidad Popular y la experiencia de Poder Popular. (o en U)

Mediodía * Seminario en la U. ARCIS: El significado de la UP en América Latina

* Seminario en la Universidad de Concepción

* Seminario en la Cárcel de Alta Seguridad.

* Seminario en la Universidad Cardenal Raúl Silva Henriquez.

14.00 horas Panel sobre Experiencias y proyección actual de la Educación Popular

16.30 a 18.30 horas * La integración latinoamericana y el sueño bolivariano.

* Unidad Popular, Impacto y Solidaridad Internacional

19.00 y 21.00 horas * Las alternativas populares en América Latina ayer y hoy. Izquierda e Institucionalidad, Reforma y Revolución, ayer y hoy.

19.00 horas Acto en Concepción

Miércoles 10

9.00 a 13.00 horas Debates y Testimonios sobre la Unidad Popular. Salas EDP

9.00 a 13.00 horas Situación del movimiento sindical antes y después del golpe.

9.00 a 11.00 horas Movimientos GLBTT y Procesos Revolucionarios en América Latina.

Construyendo el nuevo sujeto histórico

Continúa panel sobre Género.

11.00 a 13.00 horas Reforma Agraria y Soberanía Alimentaria

Durante la mañana Participación de una delegación del Seminario en la inauguración del Salón Salvador Allende y Placa recordatoria en La Moneda

Mediodía * Campamento: Lanzamiento libro de James Cockroft.

Gladys Marín. Esther Perez. James Cockroft.

* Panel sobre Medios de comunicación.

Información sobre Salud Mental y Derechos Humanos.

16.00 a 21.00 horas Gran Plenaria. La perspectiva socialista en América Latina.

16.00 a 18.00 horas * Los movimientos sociales y los partidos políticos en la construcción de las alternativas populares.

18.00 a 19.00 horas Testimonios sobre el ejemplo de Allende en América Latina.

19.00 a 21.00 horas * Sujeto histórico, alianzas, programas, estrategias.

21.00 horas Despedida

Jueves 11

11.00 horas Visita a Mausoleo Salvador Allende

17.00 horas Concentración en la Plaza Constitución



Extranjeros confirmados

1. Emir Sader, Presidente Revista América Libre

2. Valter Pomar. Vicepresidente 3° del PT de Brasil

3. Plinio de Arruda Sampaio. Economista. Abogado. Integra la Coordinación de los Movimientos Sociales del Brasil

4. Elemar Cezimbra. Miembro de la dirección del Movimiento Sin Tierra de Brasil. Coordinador del Area de Formación.

5. Atilio Boron, Presidente CLACSO

6. Hebe de Bonafini, Presidenta Asociación Madres de Plaza de Mayo, Argentina

7. Sergio Shocklender, abogado de las Madres de Plaza de Mayo

8. Anibal Quijano, sociólogo Perú

9. James D. Cockroft, Estados Unidos (solicita alojamiento)

10. Raúl Suarez, Pastor y Diputado Asamblea Nacional del Poder Popular de Cuba

11. Jaime Caycedo, Secretario General del PC de Colombia

12. Fernando Martinez Heredia, investigador de Cuba

13. Milton Hernandez, ELN de Colombia

14. Hans Modrow, Presidente Honorario del PDS Alemania

15. Erhard Crome, Fundación Rosa Luxemburgo de Alemania

16. Claudia Korol, Secretaria de Redacción Revista América Libre

17. Edgardo Galbursky, antropólogo de Argentina

18. Jorge Enrique Adoum, Ecuador

19. Julio Gambina, Presidente FISYP

20. Beatriz Rajland, FISYP

21. Narciso Isa Conde, coordinador de la Unión Revolucionaria Caamañista de República Dominicana

22. Joel Suarez, Coord. CMLK. Cuba

23. Esther Perez, Edit.Revista Caminos, Cuba

24. Marla Muñoz, Programa Educación Popular del CMLK, Cuba

25. Lohana Berkins, presidenta de la Asociación de lucha por la Identidad Travesti y Transexual de Argentina

26. Flavio Rapisardi, Area Queer de la Universidad de Buenos Aires. Argentina

27. Dra. Alicia Castellanos, México

28. Dr. Gilberto Lopez y Rivas, México

29. Alberto Anaya, Pdte. PT de México

30. Encargado Internacional PT México

31. Humberto Hernández, Secretario General de OSPAAAL

32. Rubén Paolucci, CEPIS Brasil

33. Frank Gaudichard, Francia

34. Hans Stern, Pdte. DKP Alemania

35. Gunther Paul, Encargado Internacional DKP

36. Germán Leyens, Argentina

37. Miguel Urbano, Portugal

38. Marco Consolo, Rifondazioni Comunista de Italia (6-12)

39. PPT Venezuela

40. Universitarios de Venezuela

41. Miguel D’Escoto, FSLN; Nicaragua

42. Daniel Ortega, Nicaragua

43. Patricio Echegaray, PCA Argentina

44. PC Estados Unidos

45. Marcos Domic. PC Bolivia

46. Instituto Maurice Grabois

47. Delegación del Movimiento Sin Tierra de Brasil

48. Delegación de la Comisión Pastoral de la Tierra de Brasil

49. Coordinación de la carrera de educación popular de la Universidad Popular Madres de Plaza de Mayo

Periodistas extranjeros:

50. Germán Leyens (padre) P. Web Rebelión

51. Red Eco, Argentina

52. Liliana Daunes, Marca de Radio y FM La Tribu. Argentina

53. Eduardo Andrade Bono, Semanario Liberación de Suecia, y Páginas WEB

54. Eduardo Tagliaferro, Página 12, Argentina

55. Stella Calloni, La Jornada de México.

56. Carlos Aznárez. Resumen Latinoamericano. Argentina

57. Omar López, Mate Amargo, Argentina

58. Mirta Israel, Semanario Propuesta, Argentina

Chilenos Invitados o confirmados, entre otros

1. Volodia Teitelboim

2. Tomás Moulián

3. Gladys Marín

Manuel Cabieses
Jacques Chonchol
Julio Stuardo
Alberto Jerez
Julio Silva Solar
Pedro Felipe Ramirez
Armando Uribe
Angela Bachelet
Vicente Sota
Humberto Martones
Edgardo Condezza
Hugo Fazio
Guillermo Teiller
Orlando Caputo
Juan Subercaseaux
José Balmes
Raúl Reyes
Jorge Insunza
Ramon Silva Ulloa
Lautaro Carmona
Hugo Díaz
Luis Corvalán
Francisca Rodríguez
Mario Gonzalez, Presidente Omidechi
Jaime Gajardo
Jorge Gonzalez
Pedro Aravena
Juan Carlos Arriagada
Rodrigo Sepúlveda
Juan Andrés Lagos
Patricio Bunster
Juan Francisco Coloane
Rolando Rebolledo
René Leal
Marta Godoy
Patricio Palma
José Ortiz
Roberto Morales
Fernando Quilodran
Fernando García
Poli Délano
Lorena Pizarro
Tencha de Allende
Fundación Salvador Allende
Julio Lira, Presidente FECH
Andrés Pascal
Pedro Lemebel
Oscar Azócar
Daniel Núñez
Francisco Herreros
Joan Jara



INFORMES E INSCRIPCIÓN
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Tel/Fax: (54 11) 4320-6045
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